terça-feira, 13 de novembro de 2012

Queria muito uma capinha dessa no meu celular. A que fala do AMOR. Quem achar pode me "presentear" que vou adorar. rsrsrsrsrsrsr.  
Bjs
KK

FELIZ IDADE 60

Ao completar sessenta anos, lembrei do filme “De repente 30”, em que a adolescente, em seu aniversário, ansiosa por chegar logo à idade adulta, formula um desejo e se vê repentinamente com trinta anos, sem saber o que aconteceu nesse intervalo.

Meu sentimento é semelhante ao dela: perplexidade.
Pergunto a mim mesma: onde foram parar todos esses anos?
Ainda sou aquela menina assustada que entrou pela primeira vez na escola, aquela filha desesperada pela perda precoce da mãe; ainda sou aquela professorinha ingênua que enfrentou sua primeira turma, aquela virgem sonhadora que entrou na igreja, vestida de branco, para um casamento que durou tão pouco!

Ainda sou aquela mãe aflita com a primeira febre do filho que hoje tem mais de trinta anos.
Acho que é por isso que engordei, para caber tanta gente, é preciso espaço!
Passei batido pela tal crise dos trinta, pois estava ocupada demais lutando pela sobrevivência.
Os quarenta foram festejados com um baile, enquanto eu ansiava pela aposentadoria na carreira do 
magistério, que aconteceu quatro anos depois.
Os cinquenta me encontraram construindo uma nova vida, numa nova cidade, num novo posto de trabalho.
Nasci no ano em que a televisão chegou ao Brasil, mas minha família só conseguiu comprar um aparelho usado dez anos depois e, por meio de suas transmissões, vi a chegada do homem à lua, a queda do muro de Berlim e algumas guerras modernas.

Passei por três reformas ortográficas e tive de aprender a nova linguagem do c
Agora, aos sessenta, me pergunto onde está a velhinha que eu esperava ser nesta idade e onde se escondeu a jovem que me olhava do espelho todas as manhãs.
Tive o privilégio de viver uma época de profundas e rápidas transformações em todas as áreas: de Elvis Presley e Sinatra a Michael Jackson, de Beatles e Rolling Stones a Madonna, de Chico e Caetano a Cazuza e Ana Carolina; dos anos de chumbo da ditadura militar às passeatas pelas diretas e impeachment do presidente a um novo país misto de decepções e esperanças; da invenção da pílula e liberação sexual ao bebê de proveta e o pesadelo da AIDS. Testemunhei a conquista dos cinco títulos mundiais do futebol brasileiro (e alguns vexames históricos). Computador e da internet. 
Aprendi tanto que foi por meio desta que conheci, aos cinquenta e dois anos, meu companheiro, com quem tenho, desde então, compartilhado as aventuras do viver.

Não me sinto diferente do que era há alguns anos, continuo tendo sonhos, projetos, faço minhas caminhadas matinais com meu cachorro Kaká, pratico ioga, me alimento e durmo bem (apesar das constantes visitas noturnas ao banheiro), gosto de cinema, música, leio muito, viajo para os lugares que um dia sonhei conhecer.

Por dois anos não exerci qualquer atividade profissional, mas voltei a orientar trabalhos acadêmicos 
e a ministrar algumas disciplinas em turmas de pós-graduação, o que me fez rejuvenescer em contato com os alunos, que têm se beneficiado de minha experiência e com quem tenho aprendido muito mais que ensinado.

Só agora comecei a precisar de óculos para perto (para longe eu uso há muitos anos) e não tinjo os cabelos, pois os brancos são tão poucos que nem se percebe (privilégio que herdei de meu pai, que só começou a ficar grisalho após os setenta anos).

Há marcas do tempo, claro, e não somente rugas e os quilos a mais, mas também cicatrizes, testemunhas de algumas aprendizagens: a do apêndice me traz recordações do aniversário de nove anos passado no hospital; a da cesárea marca minha iniciação como mãe e a mais recente, do câncer de mama (felizmente curado), me lembra diariamente que a vida nos traz surpresas nem sempre agradáveis e que não tenho tempo a perder.

A capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo diminuiu, lembro de coisas que aconteceram há mais de cinquenta anos e esqueço as panelas no fogo.
Aliás, a memória (ou sua falta) merece um capítulo à parte: constantemente procuro determinada palavra ou quero lembrar o nome de alguém e começa a brincadeira de esconde-esconde.

Tento fórmulas nemônicas, recito o alfabeto mentalmente e nada! De repente, quando a conversa já mudou de rumo ou o interlocutor já se foi, eis que surge o nome ou palavra, como que zombando de mim...

Mas, do que é que eu estava falando mesmo?
Ah, sim, dos meus sessenta.

 Claro que existem vantagens: pagar meia-entrada (idosos, crianças e estudantes têm essa prerrogativa, talvez porque não são considerados pessoas inteiras), atendimento prioritário em filas exclusivas, sentar sem culpa nos bancos reservados do metrô e a TPM passou a significar “Tranquilidade Pós-Menopausa”.

 Certamente o saldo é positivo, com muitas dúvidas e apenas uma certeza: tenho mais passado que futuro e vivo o presente intensamente, em minha nova condição de mulher muito sex...agenária!

Regina de Castro Pompeu

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

DIA DAS CRIANÇAS

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS, GALERA!
Uma homenagem a todos vocês que possuem guardadinho dentro de si,  um pedacinho de SER CRIANÇA.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

PERDIDA

Estou meia perdida

domingo, 23 de setembro de 2012

20 Regras de Vida



Tese de um pensador russo chamado Guerdjef, que no início do século passado, já falava em  auto-conhecimento e na importância de saber viver.
 Dizia ele:  "Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós
em cada momento e daquilo que, realmente, vale como principal".
 Assim sendo, ele traçou 20 regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.                                                                     
 Dizem os experts em comportamento, que quem já consegue assimilar 10 delas, com certeza aprendeu a viver com  qualidade interna.

 Ei-las:

- Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo.
Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas
atitudes.
- Aprenda a dizer não, sem se sentir culpado ou achar que magoou.   Querer agradar a todos é um desgaste enorme.

- Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você.
- Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez.  Por mais ágeis que sejam
os seus quadros mentais,  você se exaure.
 Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível.                                   No trabalho,em casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser você mesmo.
- Abra mão de ser o responsável  pelo prazer de todos.                                              Não é você a fonte dos desejos,   o eterno mestre de cerimônias.
- Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.
- Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os, porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.
- Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.
- Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias.  Espere um pouco e depois retome  o diálogo, a ação.
- Família não é você, está junto de você, compõe o seu mundo,   mas, não é a sua própria identidade.
- Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trava do movimento  e da busca.
 - É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros.  Não adianta estar mais longe.
- Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco,   de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma  saída discreta.
- Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem,  com reserva analítica, sem qualquer convencimento.
 - Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo...  Para quem quer ficar esgotado e perder o melhor!
- A rigidez é boa na pedra,  não no homem.  A ele cabe firmeza,   o que é muito diferente.
 - Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de    sono perdido.
O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.
 - Não abandone suas três grandes e inabaláveis amigas:   A intuição, a inocência e a  fé!
 - Entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: 

VOCÊ É O QUE SE FIZER
Guerdjef

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

SER FELIZ


Ser feliz é sentir o sabor da água, a brisa no rosto, o cheiro da terra molhada. É extrair das pequenas coisas grandes emocões. É encontrar todos os dias motivos para sorrir, mesmo se não existtirem grandes fatos. É rir de suas proprias tolices. É não desistir de quem se ama, mesmo se houver decepções. É ter amigos para repartir as lagrimas e dividir as alegrias. É ser um amigo do dia e um amante do sono.É agradecer a Deus pelo espetaculo da vida.

Augusto Cury

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

HOMENAGEM AO DIA DO PAPAI



RECEITA DE PAI 

Deus pegou a força de uma montanha,
a majestade de uma árvore,
o calor de um sol de verão,
a calma de um
mar tranqüilo,
a generosidade da natureza,
os
confortáveis braços da noite,
a sabedoria das eras,
o poder do
vôo da águia,
a alegria de uma manhã de primavera,
a fé de uma semente de mostarda,
a paciência da eternidade
e o centro da necessidade de uma família.

Depois Deus juntou todos esses ingredientes
e quando percebeu que nada mais
havia para acrescentar,
Ele viu que Sua Obra Prima estava completada.

Olhou para essa obra e disse:
"A tua missão é sagrada.
Vai para a vida, vai!
Só falta eu te dar um nome: eu te batizo de
PAI."
"FELIZ DIA DOS PAIS"


PAI! Razão da minha vida, minha força minha inspiração Luz do meu caminho que me guia e me da direção, abraço que ampara e acalma o meu coração...

sexta-feira, 20 de julho de 2012

DIA DO AMIGO

“Centenas de pessoas atravessam a nossa vida diariamente. Umas passam bem devagar e aproveitam o trajeto ao nosso lado, outras estão sempre correndo e não tem interesse em observar o caminho conosco, e têm aquelas que decidem fazer o mesmo percurso que a gente pelo simples prazer da nossa companhia. 

As pessoas que fazem parte da última categoria sabem que nem sempre será prazeroso. Elas também reconhecem que muitas vezes o caminho será complicado. Em outras situações irão questionar qual a razão de agirmos de determinada forma enquanto caminhamos. Mas nunca, em hipótese nenhuma vão achar que o passeio foi em vão.
 

Amigo de verdade te leva a sério, te leva no riso, te leva no bico, mas te leva.
Te carrega pra vida toda!”

(Fernanda Gaona)

terça-feira, 10 de julho de 2012

HOMENS MADUROS

Há uma indisfarçável e sedutora beleza na personalidade de muitos Homens que hoje estão na idade madura. É claro que toda regra tem as suas exceções, e cada idade tem o seu próprio valor. Porém, com toda a consideração e respeito às demais idades, destacarei aqui uma classe de Homens que são companhias agradabilíssimas: Os que hoje são quarentões, cinquentões e sessentões. Percebe-se com uma certa facilidade, a sensibilidade de seus corações, a devoção que eles tem pelo que há de mais belo "O SENTIMENTO."

Eles são mais inteligentes, vividos, charmosos, eloqüentes.
Sabem o que falam, e sabem falar na hora certa. São cativantes, sabem fazer-se presentes, sem incomodar.
Sabem conquistar uma boa amizade.Em termos de relacionamentos, trocam a quantidade pela qualidade,
visão aguçada sobre os valores da vida, sabem tratar uma mulher com respeito e carinho.São Homens especiais, românticos, interessantes e atraentes pelo que possuem na sua forma de ser, de pensar, e de viver. Na forma de encarar a vida, são mais poéticos, mais sentimentais, mais emocionais e mais emocionantes.

Homens mais amadurecidos têm maior desenvoltura no trato com as mulheres, sabem reconhecer as suas qualidades, são mais espirituosos, discretos, compreensivos e mais educados.A razão pela qual muitos Homens maduros possuem estas qualidades maravilhosas deve-se a vários fatores: a opção de ser e de viver de cada um, suas personalidades, formação própria e familiar, suas raízes, sabedoria, gostos individuais, etc... mas eu creio que em parte, há uma boa parcela de influência nos modos de viver de uma época, filmes e músicas ouvidas e curtidas deixaram boas recordações da sua juventude, um tempo não tão remoto, mas que com certeza, não volta mais. Viveram a sua mocidade (época que marca a vida de todos nós) em um dos melhores períodos do nosso tempo: Os anos 60/70.

Considerados as "décadas de ouro" da juventude, quando o romantismo foi vivido e cantado em verso e prosa.
A saudável influência de uma época, provocada por tantos acontecimentos importantes, que hoje permanecem na memória, e que mudaram a vida de muitos.Uma época em que o melhor da festa era dançar agarradinho e namorar ao ritmo suave das baladas românticas. O luar era inspirador, os domingos de sol eram só alegrias. Ouviam Beatles, Johnny Mathis, Roberto Carlos, Antônio Marcos, The Fevers, Golden Boys, Bossa Nova, Morris Albert, Jovem guarda e muitos outros que embalaram suas "Jovens tardes de domingo, quantas alegrias! Velhos tempos, belos dias."Foram e ainda são os Homens que mais souberam namorar: Namoro no portão, aperto de mão, abraços apertadinhos, com respeito e com carinho, olhos nos olhos tinham mais valor...

A moda era amar ou sofrer de amor. Muitos viveram de amor... Outros morreram de amor... Estes Homens maduros de hoje, nunca foram Homens de Ou eles estavam a namorar pela certa, ou estavam na "fossa", ou estavam sozinhos. Se eles "ficassem", ficariam para sempre... ao trocar alianças com suas amadas. Junto com Benito de Paula, eles cantaram a "Mulher Brasileira, em primeiro lugar!" A paixão pelo nosso país, era evidente quando cantavam:"As praias do Brasil, ensolaradas, no céu do meu Brasil, mais esplendor... A mão de Deus, abençoou, Mulher que nasce aqui, tem muito mais Amor... Eu te amo, meu Brasil, Eu te amo...

Ninguém segura a juventude do Brasil..."A juventude passou, mas deixou "gravado" neles, a forma mais sublime e romântica de viver.Hoje eles possuem uma "bagagem" de conhecimentos, experiências, maturidade e inteligência
que foram acumulando com o passar dos anos. O tempo se encarregou de distingui-los dos demais: Deixando os seus cabelos cor-de-prata, os movimentos mais suaves, a voz pausada, porém mais sonora, hoje eles são Homens que marcaram uma época.

Eu tenho a felicidade de ter alguns deles como amigos virtuais, mesmo não os vendo pessoalmente, percebo estas características através de suas palavras e gestos.Muitos deles hoje "dominam" com habilidade e destreza essas máquinas virtuais, comprovando que nem o avanço da tecnologia lhes esfriou os sentimentos pois ainda se encantam com versos, rimas, músicas e palavras de amor.

Nem lhes diminuiu a grande capacidade de amar, sentir e expressar seus sentimentos. Muitos tornaram-se poetas, outros amam a poesia. Por que o mais importante não é a idade denunciada nos detalhes de suas fisionomias e sim os raros valores de suas personalidades. O importante é perceber que os seus corações permanecem jovens... São Homens maduros, e que nós, mulheres de hoje, temos o privilégio de

PODER ADMIRÁ-LOS!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

SÃO JOÃO

OI GENTE!
 
Divirta-se bastante na Festa Junina. 
E que nesse São Joao acenda a fogueira do seu coração. 

Bjs

quarta-feira, 9 de maio de 2012

FLUIR E FLORIR

(...)



Por favor, me ensina a simplesmente fluir com você. Por favor, me ensina a simplesmente fazer florir as sementes que você me confia. Por favor, me ensina a simplesmente ser. De preferência, sem muito cansaço.”
 
 — Cansaço bom

Ana Jácomo







segunda-feira, 16 de abril de 2012

VOCABULÁRIO FEMININO


Se eu tivesse que escolher uma palavra - apenas uma - para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje,
essa palavra seria um verbo de quatro sílabas: descomplicar.
Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver 
com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, 
carregar menos culpa, olhar menos para o espelho (e, aceitar +).

Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão
falada qualidade de vida que queremos - e merecemos - ter.

Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna.
Amizade, por exemplo. Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) 
nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano.

E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas.
Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar,
compartilhar uma caipivodca de morango e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes
- isso, sim, faz bem para a pele. Para a alma, então, nem se fala.

Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar 
para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma
boa amizade consegue proporcionar.

E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que têm estado 
ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio.

Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, 
ou uma vez por dia - não importa - e a ficar em silêncio.

Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante,
entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso. 

Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir.
Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada.
Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia.
Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças,
marque um encontro com aquela amiga engraçada - faça qualquer coisa, mas ria.
O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.
 
Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias.
Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista.
Nas mesas de restaurantes, nem pensar.
Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa
do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua 
salada de alface e seu chá verde sozinha.

Uma sugestão?
Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 
24 horas por dia: GENTILEZA.

Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada.
Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir.

Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro,
e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco,
na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia.

E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida:
sonhar e recomeçar.

Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia,
o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia 
(quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Richard Gere...
sonhar é quase fazer acontecer.
Sonhe até que aconteça.

E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares.
A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.

E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição.

O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites, fracassos...

Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, 
a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil.

Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, 
cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni.
Mulheres reais são mulheres imperfeitas.
E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres.
Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem
(e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível. 

Leila Ferreira